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Poesias › 19/10/2021

Da flor ao Salvador

Como é linda uma flor!
É sublime o amor.
Sua majestade, o professor.
Meu nome é Alaôr.
Diviníssimo o Salvador!

Porque elas estão presentes
Até mesmo nas ausências.
Elas estão em todas as festas,
No final de uma serenata,
Nos velórios, presenciando lágrimas,
No início de um namoro
Ou na tentativa de uma reconquista,
Mesmo diante da frase “não insista”!
Nas grandes solenidades,
Mesmo que haja muita falsidade.
Quando as vejo em um jardim,
Lembro-me de tanto bem
Que já fizeram pra mim.

Não existe assunto melhor
Quando a pessoa realmente ama,
Quando se sabe viajar
No corpo e na alma de alguém,
Quando cumplicidade se tem,
Seja no universo do fraterno
Ou nos labirintos de um casal,
Ou ainda, no caminho do eterno.
É o alimento forte da paixão
Sobre a responsabilidade do coração.

Missão, profissão, vocação!
Abre picadas nas vidas das criaturas,
Construindo caminhos, ensinando,
Para que o aprendizado aflore,
Fazendo-as conhecer a palavra futuro.
Ah! Essa gente é muito importante,
Pois livra a humanidade de ser ignorante.
Nenhuma descoberta seria possível
Não fosse esse vocacionado incrível!

Que maravilha ouvir o meu nome!
Foi-me dado em batismo na igreja,
Também foi registrado no cartório.
A satisfação de ouvi-lo é notória!
Quando alguém me chama,
Soa como uma música,
Principalmente porque rima com amor.

O Redentor, o incomparável!
Viver humanamente, aqui entre nós,
Ser afrontado, aceitar a cruz!
Suportar um tratamento atroz
Para nos conduzir ao Céu…
Só um cara, homem e Deus,
Que se chama Jesus!

A flor e seus espinhos,
Sua beleza, seu perfume
É o retrato do amor
E do trabalho do professor,
Que ensina e anima,
Abrindo as portas do mundo
Para os seus alunos,
Onde o poeta atento
Aos sorrisos e lamentos
Dos felizes aos sofredores,
Pra não se perder da memória,
Vai escrevendo a história
Lembrando aos seus leitores
Que nada, nada
De bom seria possível
Sem Cristo, o Salvador.

Alaôr Ferreira de Freitas, poeta e escritor.

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